Domingão

Hoje foi um dia atípico, não saí ontem, não durmi cedo - se bem que isso é motivo de tipicidade - , apenas fiquei aqui sentado em frente ao computador, pensando em todas as coisas que podem atormentar um cara de 19 anos, e eu cheguei a uma conclusão séria: tem muita coisa que, realmente, pode deixar um cara como eu, perdido!

Inicialmente, eu queria deixar claro que eu não tenho nem idéia de onde esse post vai chegar, quem sabe com o decorrer da minha empreitada eu não atinja algum objetivo? Vamos ver... vou continuar a escrever palavras perdidas, graças à confusão mental que foi criada dentro de mim, por causa do sono.

Fiz uma breve pausa para reler isso aqui e, até que não tá tão embolado,


então, voltando ao assunto principal, muitas coisas podem deixar um cara com a minha idade, perdido, afinal esse é o ponto chave da vida das pessoas que transitam pelo mundo afora - tirando aqueles caras que vivem no interior da África e passam por verdadeiros "No Limite" para se tornar um homem adulto com 12 anos - , é nessa idade que os seres bípedes pensantes terão uma definição daquilo que vão fazer pro resto das vidas e, olha, vou ser bem sincero, a pressão é foda, é tio daqui falando pra fazer isso, tio dali falando pra fazer aquilo, pai lá, vô acolá, todo mundo dando pitaco e o cara com apenas uma certeza, a de que ele não tem nem idéia do que que ele quer - menos os idealistas que pensam naquilo desde o útero - e sempre, invariavelmente, esses caras escolhem aquilo que quase ninguém conhece/gosta.

Eu sou um estudante de Direito de BH e mês passado, ouvi do meu pai, mais ou menos o seguinte: - Eu pago faculdade pra você, você não conseguiu entrar na federal, isso já é mais que o suficiente. Agora não recordo o contexto da frase, mas aquilo ficou martelando na minha cabeça igual pica-pau, bicho, e não tem uma noite que eu não ponho a cabeça no travesseiro e penso nisso, eu tento enxergar isso como uma frase motivacional, porque não é possível, eu fiz duas vezes o vestibular naquele lugar e não consegui passar, e olha que eu nem sou tão cabeça de bagre assim, então lhes pergunto, será que eu tô tão errado assim?